segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Das vezes em que morri-Capítulo I

Eu tinha um colega de trabalho que gostava de brincar com a sua pistola (não, não é o que você está pensando. Que vergonha!). Era uma arma de fogo, o que não deixa de ser um símbolo fálico, principalmente no caso dele. Tínhamos sérias desavenças sobre isso, e, um dia, como era de se esperar, a arma disparou. Conforme a perícia, o tiro teria acertado a minha cabeça, se no momento do fato eu estivesse na minha mesa. Pessoas presentes contaram que ele ficou extremamente pálido e trêmulo, apavorado com a possibilidade de que eu estivesse sentada ali. Essa foi a primeira vez.

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