terça-feira, 19 de julho de 2016

Objeto ou Abjetas?

Ontem fiquei na internet até bem tarde vendo o que acontece por aí. Fiquei triste e revoltada com grande parte das mulheres brasileiras. O novo modelo de mulher é a boneca sexual. Muito peito, muita bunda, coxas grossas, cintura fina e pouca cultura, para não ter profundidade de raciocínio e aprender a dizer não. Estão perfeitas para o padrão dos homens egoístas e vazios. Essas mulheres acham que corpo antinatural e sexo acrobático conquistam o amor. Não admitem que saem insatisfeitas, porque esse tipo de homem não se preocupa com a satisfação de suas parceiras, eles querem apenas sexo oral e anal bem feito, e, talvez levados pelos filmes pornográficos produzidos pela mesma qualidade de homens, acham que uma mulher desfalece de prazer diante do órgão sexual masculino e se for-lhes dada a honra de ter contato com ele será a glória das glórias. Homem de verdade não está nem aí pra detalhes anatômicos femininos como estrias, pouco peito ou pneuzinho, eles gostam do cheiro e do gosto de sua mulher, acham sempre que ela é a mais perfeita de todas e se preocupam se ela está feliz. Isso é amor, o resto é uma masturbação masculina mais prazerosa, já que estão conseguindo algo mais real que as bonecas infláveis.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

A História do Caroço de Manga Gigante ou Do Que Era Pra Ser Mas Não Foi

Um dia contratei uma empregada que eu não conhecia mas me foi recomendada. Para todos os efeitos vamos chamá-la de E. Do tipo que pode-se chamar de cheinha, mas nada fora do normal. Inclusive usava shorts jeans o tempo todo e camiseta. A família morava no interior e ela passou a viver em minha casa. Num belo dia ela ficou muito quieta e de vez em quando fazia uma expressão de dor. Preocupada, perguntei o que estava acontecendo e ela me disse que tinha tido malária e isso estragara o seu fígado, mas ela era louca por manga verde com sal e toda vez que ela comia tinha cólicas horríveis. Quis levá-la ao médico mas ela achou desnecessário e disse que elixir paregórico sempre resolvia. Comprei o tal do elixir e entreguei para ela. Nisso passou o dia e fomos dormir. De madrugada eu ouvi barulho na cozinha e fui ver se ela estava bem. Não estava. Disse que a dor estava muito forte e por isso estava tomando mais remédio. Por acaso percebi que a camisola dela estava toda molhada na parte de trás.  Apesar dos protestos dela falei que se vestisse rápido enquanto eu chamava meu marido para levá-la ao hospital. Acordei o coitado e ele argumentou  que poderia levá-la de manhã. Recusei terminantemente, praticamente derrubei-o da cama, alegando que a pobrezinha estava com tanta dor que tinha feito xixi na roupa. E lá se foram os dois. Fiquei acordada esperando e quando ele chegou pouco tempo depois, disse que o médico dissera que faria uma lavagem estomacal e não adiantava ele esperar, que voltasse no outro dia de manhã. Logo cedo derrubei o pobre homem da cama e lá se foi ele de novo para o hospital. Passado um tempo voltou sozinho, de olhos arregalados e me dizendo que E tinha expelido um caroço de manga de mais ou menos 50 centímetros.  Já entenderam o que aconteceu? Quando o médico se preparava para fazer a lavagem estomacal e pediu a ajuda de uma enfermeira, ela, enfermeira experiente, deu um sorriso e mandou que  E abrisse as pernas. Então mostrou para o médico atônito a cabeça de uma criança coroando. Acreditam que nasceu um menino de peso e comprimento normais? Este é apenas um exemplo das coisas malucas que acontecem na minha vida.