domingo, 19 de agosto de 2012

Procriação

Você já reparou que a cada dia aumenta o número de mães e avós que cuidam sozinhas de suas crianças sem a assistência paterna? Por que os homens fazem filhos a torto e a direito e não assumem suas responsabilidades? Por que as mulheres aceitam isso e continuam fazendo filhos como se fossem animais que entram no cio, cruzam e emprenham?  Houve um tempo em que o homem tinha consciência de que era o provedor da família, que era exemplo para seus filhos e tinha vergonha de não ser capaz disso. Um homem que deixava sua família passar necessidades não merecia o respeito da sociedade. Com a dissolução dos costumes, regredimos um passo na evolução, passamos a um estágio puramente animal, anterior ao homem das cavernas. Agora somos apenas instinto; o homem em geral age apenas no sentido de espalhar a sua "semente", mostrar sua masculinidade através da barriga de uma mulher prenhe, já que ainda não pode sair por aí mostrando seu membro ereto e fazendo sexo no meio da rua. Já a mulher faz sexo sem critério pensando que sexo e gravidez lhe trarão amor e proteção. Mas o que acontece no final dessa fornicação generalizada? Os homens já não têm o dever de conviver com os filhos, que não foram gerados dentro de uma relação estável e amorosa. O amor que decorreria dessa situação é fraco ou inexistente, porque ele não acompanhou a gestação com seus problemas e suas alegrias, não ajudou a cuidar da criança, não trocou fraldas nem saiu correndo à noite atrás de um médico ou uma farmácia, não viu o primeiro sorriso nem ouviu a primeira palavra. Não amparou nos seus primeiros passos, não participou de suas brincadeiras, não a consolou nas primeiras decepções, não vibrou com suas primeiras vitórias. Então assim fica fácil virar as costas e partir. Por que as mulheres e as avós cuidam desse exército de crianças sem pai? Por causa do instinto maternal que nasce com elas e difícilmente as abandona, mesmo que tenham perdido o bom senso, o respeito e a inteligência.

4 comentários:

  1. Gostei do texto, muito bom e verdadeiro.

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  2. Oi, Marta, comecei a ler seu blog por um acaso.
    O homem também tem um instinto paternal, só que foi se corrompendo nesta sociedade movida por prazeres. Não só os homens se corromperam, as mulheres também. Está difícil achar uma pra mim, rs. Abraços.

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    1. Obrigada pela leitura e pelo comentário Rafael. Um abraço.

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