segunda-feira, 11 de abril de 2011

OÁSIS









Me arrastando pelo deserto

Areia escaldante nos pés.

A garganta cheia de espinhos

Pela sede e pelo pó.

Nas noites claras e belas

O frio penetra os ossos

E o medo me congela.

Escorpiões picam meus pés

Cobras deslizam pelo chão.

Depois de tanto tempo perdida

Eis que avisto um oásis.

Água, sombra e tâmaras

Solto um brado de alegria.

Reúno todas as forças

Corro como uma gazela.

Mergulho as mãos na água

E descubro que é só areia...















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