Me arrastando pelo deserto
Areia escaldante nos pés.
A garganta cheia de espinhos
Pela sede e pelo pó.
Nas noites claras e belas
O frio penetra os ossos
E o medo me congela.
Escorpiões picam meus pés
Cobras deslizam pelo chão.
Depois de tanto tempo perdida
Eis que avisto um oásis.
Água, sombra e tâmaras
Solto um brado de alegria.
Reúno todas as forças
Corro como uma gazela.
Mergulho as mãos na água
E descubro que é só areia...
Continue caminhando...você ainda encontrará verdes prados...Beijossss.
ResponderExcluirTorça por mim, amiga. Quem sabe...
ResponderExcluir